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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Onde termina a lucidez e começa a loucura?

Sempre me perguntei até onde iria a lucidez. Isso, porque a lucidez é limitada. Não é um paradoxo irrefreável, não é uma borrachinha que se estique infinitamente. A lucidez não pode ser moldada. Não é quente nem fria, mas tem a temperatura amena das idéias acertadas. A lucidez é o andar na linha. Lucidez é um limite que tenta conter a loucura.

É como se a lucidez fosse o superego e a loucura nosso Id.Freud estava certo. Somos loucura e lucidez, refletidas na nossa mesquinha personalidade que senhor sigmund chamou de Ego.

A lucidez é dura, e faz doer. A lucidez nos trás a certeza da morte e a escuridão das noites mal dormidas. É como se a lucidez fosse o sal, e a loucura o doce. A demasia de ambos nos faz mal.

A Lucidez te faz enxergar a vida sob vários ângulos, do ponto de vista do observador, do observado e da 3ª pessoa.

Mas quando começa a loucura? A loucura não começa. Ela acontece. Ela estréia em nosso palco. A Loucura é uma eterna dançarina de cancan. Essa sim, é majestosa.

A loucura é definida por ai como uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade.

É verdade. Por exemplo: pensar em ser feliz hoje em dia é loucura. Sonhar com menos propaganda e mais ação é loucura. Amor eterno e feliz então... Loucura. Somos um bando de loucos se fingindo de lúcidos.

[Não importa o palhaço que te fez rir, o importante é a gargalhada.]

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