Há coisas que devemos sempre nos lembrar.
Lembrar de como se anda de bicicleta, como virar cambalhota, dar salto mortal, virar estrelinha, comer lasanha.
Lembrar do gosto do chocolate, de como é bom se sujar de manga, fruta do conde, terra, infância e alegria. É importante se lembrar da canção de ninar, da cor dos raios de sol na piscina do clube, do riso sem compromisso e espontâneo. É quase tão imprecindível quanto oxigênio, que se saiba dançar ao ritmo do vento, que se saiba rir do não saber, do perder, do impossível. Rir é um santo remédio. Remédio de alma, que lava o coração. Chorar também é bom. Quando era pequena, esfolava o joelho e ia andando pra minha mãe. Passos incertos. Bastava um beijo, um assopro e um pouquinho de merthiolate ( que na minha época ainda ardia). Hoje corro pra um ombro amigo. Esse ombro as vezes é o da mamãe. Mas minha dores não se curam mais com beijos e assopros, e creio sinceramente que não se faz merthiolate como antigamente. Deixa isso de choro pra outro dia. Hoje é dia de descer em um eterno toboágua. Sentir um frio na barriga. Beber coca cola, daquela bastante calórica. Hoje é dia de Bailarina. [Buscar o equilíbrio é difícil, mas viver sem ele é impossível]
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Algo a ser sempre lembrado
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