Tomou nota, tomou tento. Tomou juizo. A lucidez pegou a estrada foi em busca daquilo que não achava na terra mágica das sensações.
A lucidez caminhou ao lado da desilusão. Tomou um porre de uma bebida chamada orgulho. Fazendo-se de brejeira, se engraçou para o amor, que via com os olhos de outrêm e não entendeu bem a aparente frieza daquela moça racional demais que bebia ao lado da desilusão com ares de quem sabe o que faz.
Não desanimou. Pegou a mochila e foi passo a passo se esquivando daquela bar estranho, onde se bebia orgulho na esperança de maltratar o amor, e convênce-lo que a desilusão era boa companhia.
Partiu sozinha. Convenceu-se que a melhor companhia era o silêncio, e a melhor bebida era mesmo a cristalina paz.
Caminhou no deserto, nos gramados morros onde brincavam os vários filhos da sra Felicidade. Muito gentil alías, ofereceu-lhe repouso por uma noite.
Só quando, viu uma colorida forma rolando morro abaixo e soltando sonoras gargalhadas é que percebeu que só seu oposto lhe completaria. Andou por todos os lados e sua companheira ideal estava bem ali.
[Nem toda Loucura é genial, Assim como nem toda Lucidez é Velha!]
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