As velhas sapatilhas, esquecidas num canto qualquer da alma dela foram novamente vestidas. A música lenta, suave e velha conhecida, foi substituída por um ritmo novo e cadenciado. Era uma canção sobre saudade, chuva, sobre o que viria. Uma canção que, acorde a acorde, era desvendada em música e em dança.
A bailarina dentro dela despertava e era o equilíbrio perfeito entre sua lucidez e sua loucura. Era nova e velha. E era completamente devastadora.
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