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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mil em uma


O que peço, grito e gesticulo a toda hora em meio aos sorrisos e minhas tiradas bem sacadas é: que nada seja morno. Eu quero beber minha vida aos baldes e que de mediano só exista a incerteza das certezas que tenho, pois todo lado tem seu avesso. O meu, de tanto tentar ser direito, é um avesso só.

Quero que as alegrias sejam plenas, e que eu não as penalize pelo que não fiz, mas valorize-as pelo que elas representam.
Que meus sonhos não sejam recharçados por mim ou pela vida ainda no berço,  e que minha gana de persistir acorde todos os dias, abra os olhos e simplesmente continue, contrária a tudo que se espera dela e muito além de tudo que se espera de mim.

E de mim eu quero muito! Quero todas as minhas fatias, formando um todo. Onde minha bagunça seja coesa, onde toda eu seja uma só – mil mulheres em uma. Eu preciso ser coesa por dentro, eu quero me entender melhor do que penso entender.
Preciso ter coragem, vontade e atitude, eu sei andar – o dificil sempre é encontrar o caminho.

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